quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sempre para...

Queria delírios de novo.
Queria o de novo como a primeira vez.
Queria a primeira vez como quando eu disse que seria a última.
E a última para sempre.
Não,não quero o para sempre...porque ele é devidamente seu.
Só aceito o para sempre aos poucos, de modo que eu nem o veja vigorando.
Eu quero o para sempre, mas quero o medinho do fim também,porque é ele que sustenta a criatividade.Quando se tem medo, se cria. É instintivo...todo mundo quer segurança.
O seu para sempre durou pouco,porque você me mostrou em overdose.Intenso,mas rápido.O seu para sempre precisa aprender com os do poeta.
O que eu tenho é amor,mas não para sempre.Sua dose me sufocou,me intoxicou e eu me desfiz de qualquer coisa que me lembrasse aquilo.
O que eu tenho é amor, não palavras.

Um comentário:

Raio disse...

linda como sempre...
que orgulho!